A viagem

Eu falei que esse negócio do Brasil sediar grandes eventos não vai dar certo né?
Pois é, mesmo os vôos regionais aqui da Europa são em um nível mais do que melhor do que qualquer vôo mais longo do Brasil. Que pese então os mais longos...

Muito bom ter trocado de empresa. Eu ía viajar com a TAP, e acabei vindo com a Lufthansa. Pô, viajar em um 747 dá gosto. Primeiro olhei para aquele monstro e pensei (com influência do meu tradicional nervosismo pré-vôo): "meu, como é que esse negócio aí consegue voar? ai ai ai" Maa foi a viagem mais tranquila que eu já tive. Com 500 passageiros à bordo, a 1000 km/h e 1km de altitude,o 747 parecia uma águia das montanhas. Voando suave, suave ...

Ótimo o serviço de bordo da Lufthansa. Retomei os saudosos tempos em que uma refeição era saboreada com talheres de metal. E mais: escolha sua refeição, informe suas restrições. Que beleza ...

Claro que 11h em classe econômica mata qualquer um (me lembrem de guardar uns $ e nunca mais cometer essa tentativa de suicídio), não sei qual parte do meu corpo dói mais. Além disso, ser atentida por um staff que mal fala inglês e tem a simpatia alemã não é muito agradável.

Mas de maneira geral, acho que meu medo de voar foi derrubado pelo monstro 747.



E Frankfurt hein? Quantos portões de embarque tem aquilo? Não sei. O que eu sei é que caminhei - sem parar - mais de 25 min para chegar no meu portão de conexão. E isso que não me perdi (denovo falando sobre a organização aeroportuária que o Brasil não tem).