28 DE JANEIRO:MILÃO




Não gosto de arte moderna (não estou me referindo ao período histórico). Na verdade, as pessoas tem medo ou não gostam daquilo que não conhecem. Talvez eu não entenda, não conheça, mas o fato é que eu não gosto.
                Visitei o Museu de Arte Moderna. Normal, nada demais.
                Segui meu roteiro: Palácio Morando (uma antiga residência que preserva as obras de arte da família Morando), Museu de Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci, Castelo Sforzesco e Pinacoteca di Brera.
                O museu Leonardo foi interessante. É enorme, só visitei a parte de história da ciência.
                O castelo Sforzesco é muito bonito. Abriga muitos museus. Não visitei todos também. Fui no Aquário de Milão,que fica dentro do parque do castelo. Bah, tinha uns bichos muito estranhos lá. Eles recriaram uma série de ambientes. Muito legal. Bati umas fotos pra mostrar pro Isma, pra saber que bichos doidos eram aqueles.
                Pinacoteca di Brera: Modigliani, Picasso, Caravaggio. As outras pinturas não me interessaram.
Nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas chega de museus pra mim. Pelo menos por um tempo. Tem muitos, muitos museus. Tenho que dar um tempo, porque tudo está ficando quase banal.
                Na verdade, bem na verdade, não me animo para escrever este post de Milão. Não Rô, Milão não me inspirou nada. Molto brutta questa città. Milão é feia. Não gostei nem um pouco.  Não recomendo pra ninguém. Não tem nada que não se possa encontrar em outra cidade européia. As pessoas não são nem um pouco simpáticas, nada solícitas, o transporte é difícil e tudo é caro. Isso é regra, não teve nenhuma exceção. E ainda, pra completar, pela primeira vez na Europa eu me senti como no Brasil, tendo que cuidar por onde andava, uma sensação de insegurança.

NOTAS (A propósito...):
- troquei de hotel. Bem melhor o novo hotel, mas o preço não valia. Como tudo em Milão, bad experience.
- Milão é cheia de bizarrices, a começar pelas pessoas nas ruas. Umas roupas estranhas, muito “fashion” pra mim. O número de lojas de estilistas famosos na cidade é proporcional à arrogância de seus habitantes.
- Observei aqui uma coisa comum em todos os lugares que eu fui: não vi animais soltos nas ruas (só em Amsterdam, que dentro das lojas tu encontra gatos). Mas em compensação, eles estão por tudo com seus donos. É permitido a entrada de animais em qualquer estabelecimento e nos meios de transporte público. Foi engraçado ver uma guria dentro do Mc Donalds comendo batata frita e tirando da bolsa a comida do cachorro. Os dois ali comendo juntos. Cada um na sua.