GREEEEECE!

Templo de Zeus
     Chegamos em Atenas perto do meio dia. Voo tranquilo, céu aberto e belas paisagens. O deslocamento até o hotel foi bem cômodo, pois tem uma estação de metrô quase dentro do aeroporto e outra ha uma quadra do nosso hotel. 
     Aí fico lembrando denovo do aero de Guarulhos e do Galeão (sem falar no de POA e outros pelo Brasil afora). Putz, como é que pode esses aeroportos (!!!) não terem acesso por metrô? Inadmissível!

Cansados, mas empolgados, saímos a caminhar pelo bairro chamado Plaka (onde fica a Acropolis). Um bairro muito charmoso, com ruas estreitas, casas bem conservadas com sacadas floridas e muitos restaurantes.

     Fomos conhecer o grande Zappeion Garden (um parque enorme que fica quase no centro da cidade, com muito verde e um belo centro cultural) e otras cositas.

     Visitamos as ruínas do Arco de Adriano (construído em homenagem ao imperador romano homônimo) e o Templo de Zeus (que nunca chegou a ser terminado).

     O sol estava muito forte e o calor era intenso, aí tive que ceder às solicitações  do doc. Volnei e da mad. Miriam. Apelamos para o CitySightseeing Bus, coisa de "turista CVC" eu sei (os créditos da expressão são do Felipe), mas realmente tenho que confessar que foi uma mão na roda. Pra quem não sabe, esses ônibus são aqueles turísticos, de dois andares, que fazem um circuito pelas principais ruas e pontos turísticos de uma cidade. Tu compra um bilhete que vale por 1 ou 2 dias, podendo descer e subir nos pontos determinados a hora que quiser. Olha, acho que vale a pena nas cidades grandes, pela comodidade e tb pq daí tu não ficas o tempo todo dependendo das pernas (que as vezes "faltam") e do metrô (onde não vemos nada do trajeto).

     Seguindo nosso roteiro, fomos ate o Estádio Kallimarmaro, uma réplica dos antigos estádios gregos, construído para as olimpíadas do final do seculo XIX. A saber, não é um estádio de futebol, mas sim uma arena com pista de atletismo, and that's all.

Estádio Kallimarmaro

     Embarcamos no ônibus novamente, até um bairro chamado Monastiraki. Eu tinha lido bastante coisas boas sobre o referido lugar. Não vimos nada do que eu achava que encontraria. O que vimos foi a Grécia da crise. Muitos imigrantes vendendo tudo que e tipo de coisa nas ruas. Ruas sujas, prédios abandonados, prédios em ruínas, pessoas estranhas ... não foi legal. Então fomos até a Syntagma Square (já viu na tv os protestos que tem rolado aqui em Atenas né? Pois é, aqui), em frente ao Parlamento. Bacana o lugar. Assistimos a bizarra troca da guarda e aí a cama nos chamava.

Feira roots no Monastiraki
Parlamento em Atenas

     Antes, eu e doc. Volnei nao resistimos e fomos conhecer um pouco da noite de Plaka. Com vinho e petiscos, embalamos nossas discussões sobre economia e política, vigiados pelas colunas do Partenon iluminado e respaldados pelas energias dos gregos antigos.

NOTES and TIPS


- A CHEGADA EM ISTAMBUL: a saída do aeroporto de Istambul para o hotel foi uma doideira! Nossa, que gente mais maluca! Muitas luzes, muitas pessoas, muitos sons, parecia uma verdadeira confusão ... hehe


- O INGLÊS DOS TURCOS (ou a falta dele): espero que tenha sido somente a primeira impressão, mas pouquíssimos turcos falam inglês, e quase nenhum, um inglês "compreensível". Os taxistas ... pss ... foi um sarro pegar os táxis aero-hotel-aero. Mas mais engraçado foi eu e o doc. Volnei tentando comprar uma pizza perto do hotel. Absolutamente impossível! A gente tinha que se olhar e rir, porque ninguém se entendia. Mas sempre tem aquela linguagem universal, a mímica. Por sorte achei uma imagem de uma vaca (!) e apontei pra ela, fazendo gestos dizendo que não comia aquilo ... Hehhe ... Deu certo.


- O HOSTEL PERTO DO AEROPORTO (Istambul): na noite de ontem, como só precisávamos dormir um pouco para pegar o voo para Atenas pela manhã, escolhemos um hotel perto do aeroporto. Ficamos no excelente e econômico Han Hostel. A maioria das pessoas no Brasil, por falta de conhecimento, conceituam de forma erada os "hostels" e "albergues", que, em qualquer lugar do mundo, nada mais são do que hospedagens mais econômicas em relação a hotéis, que oferecem serviços mais simples, mas que não deixam de apresentar o essencial para uma boa estadia. 


- A PRIMEIRA IMPRESSÃO DOS GREGOS: os gregos são extremamente simpáticos, solícitos e atenciosos. Estão empatados com os tchecos no quesito gentiliza. Não espere o mesmo dos habitantes de nenhum país do oeste europeu.


- A PIADA INTERNA: "Não entendo nada, até parece que estão falando grego ..." Aaaaaafff ...
 -_-

- DUAS PALAVRAS: sol e calor

- TO DRINK: experimentamos a bebida típica dos gregos (por favor, ninguém me peça para lembrar do nome). Não gostei. Parece um licor doce de funcho. Mas deixa embriagado ... Ah, e água com gás nem pensar, não existe. Café bom, forte, também não, só "chafé".

- TO EAT: ainda não experimentamos nada típico, mas ja posso falar das primeiras impressões. O café da manhã é um tanto quanto estranho. Puxa vida,  quem é que come tomate, pepino, azeitona e alface de manhã? Os turcos. E os gregos também. Aliás, azeitonas, assim como damascos e grandes cerejas tem preço de banana por aqui. Outra coisa: pimentaaaaa, muita pimeeentaaaa.