EL VALLE SAGRADO DE LOS INCAS - Pisaq e Ollantaytambo

     Partimos de Cuzco pela manhã. O objetivo era chegar até Ollantaytambo cruzando o Vale Sagrado e parando em alguns lugares.
     Eu queria ter ido até o Cañon del Colca nesta viagem, para ver os Condores, mas não pude incluir no roteiro. Essa questão foi parcialmente resolvida quando nosso guia nos levou ao primeiro stop, uma espécie de zoológico/centro de recuperação de animais. Próximo à Cuzco fica este centro para onde são levado animais que sofreram maus tratos e precisam fazer uma reabilitação antes de serem reinseridos em seus habitats. Haviam, llhamas, alpacas, vicuñas, pumas, tartarugas, muitas araras (todas soltas), gatos do mato e, claro, condores. O vôo do Condor é uma coisa linda de se ver! Um animal majestoso, enorme, imponente. Eu não gosto de zoológicos, por diversas razões. Ali a coisa é um pouco diferente, mas muito triste conhecer a história de cada um deles, o que aconteceu para que eles chegassem até ali.



     Seguimos até um Centro de Artesanias, compramos umas coisinhas e fomos até as ruínas de Pisaq. Pisaq é genial. A primeira coisa que se pensa é: "Como que esses caras construíram num lugar desses?". A paisagem é belíssima e as construções incas são impressionantes!

    
     Descemos para o vale até o Mercado de Pisaq. O Mercado é uma grande feira que acontece aos domingos. Na verdade, acontece todos os dias, mas é aos domingos que a coisa fica maior. São enormes labirintos com tendas, vendendo tudo que se imagina, especialmente tecidos. Os preços são bem em conta, vale a pena deixar para comprar lembrancinhas por ali.



     Passamos por alguns vilarejos e fizemos algumas paradas para admirar toda a beleza do vale. Em termos de paisagem é um dos lugares mais lindos que já visitei.

     
     O almoço foi em Urubamba.
    Chegamos em Ollantaytambo (Ollanta) e fomos direto para o sítio arqueológico. A subida é um pouco cansativa, mas vale MUITO a pena. O Templo do Sol não foi finalizado, e ali encontramos muitas pedras "abandonadas", pedras estas que serviriam como encaixes para as construções. Então, neste sítio, foi possível entender um pouco melhor como os incas construíam, de onde vinha a matéria prima e levantar novas suposições sobre a forma com a qual eram cortadas. Fantástico! Na montanha que faz face ao sítio, vimos grandes rostos esculpidos, cada um com sua história. Também estão grandes colcas, usadas pelos incas para armazenar seus alimentos. 





NOTES AND TIPS

- O TOUR PELO VALE SAGRADO: existem muitas (mas MUITAS) agências que fazem tours pelo Vale Sagrado. A maioria parte de Cuzco pela manhã e retorna à cidade à noite. Geralmente são dois roteiros oferecidos: um inclui Maras/Moray e o outro Pisaq/Ollanta/Chincheros. Nós queríamos fazer os tours de modo privado, que apesar de ser bem mais caro, é muito mais cômodo. Em grupo, sempre tem que esperar um ou outro e é tudo uma correria. Além disso, queríamos dormir em Ollanta, e não ter que voltar para Cuzco e começar tudo novamente no outro dia. Contatei muitas agências para fazer uma cotação. Algumas me ofereceram valores absurdos, mas consegui um preço bom com a Trebol Expeditions. Fechei com a agência por e-mail e não paguei nada antecipadamente (fica a dica). Quando retornamos de Puno e fizemos uma para em Cuzco, fomos até a agência, fizemos o pagamento e pegamos o recibo. Viajamos em uma van nova e muito confortável, dirigida habilmente pelo sr. Angel. O nosso guia foi muito atencioso, se chama Ciro, recomendo a quem estiver indo para o Perú. Também é possível fazer esse tour por conta própria em um carro alugado, mas sem guia acho que se perde pelo menos 50% do passeio.

- O BOLETO TURÍSTICO: o Boleto Turístico é uma espécie de ticket geral para muitas atrações em Cuzco e no Vale Sagrado. Existem dois tipos: um custa S./70, é válido por 2 dias e para 4 "atrações" (Ollanta, Chinchero, Pisaq, Maras/Moray). O outro custa S./ 120 (S./ 70 para estudantes com a carteirinha ISIC), é válido por 7 dias e, além das "atrações" mencionadas anteriormente, dá acesso também a alguns museus em Cuzco e ao Complexo Arqueológico da cidade (Saqsaywaman, Q´Enqo, Pukapukara e Tambomachay). O Boleto pode ser comprado diretamente na primeira "atração" que fores visitar. O detalhe é que ele dá direito à apenas uma visita em cada lugar, então nada de entrar, sair, e entrar novamente.

- ONDE FICAR: existem vários hotéis e pousadas ao longo do Vale, em pequenos vilarejos. Urubamba é praticamente uma cidade, e é onde estão vários hotéis maiores e alguns resorts mais luxuosos. Porém, recomendo ficar em Ollantaytambo. Além de ser a cidade de onde partem os trens para Machu Picchu, é um vilarejo lindo, bem pequeno, bucólico. Ficamos à margem do rio Urubamba, avistando as ruínas de Ollanta, no hotel Sol Ollantay. Muito bom, recomendo sem dúvidas!

- COMENDO EM OLLANTAYTAMBO:Ollanta é bem pequena, não há muitas opções, foi bem complicado. Todos os restaurantes nos pareceram muito, muito sujos. Não tinha nenhum mais ou menos. O que achamos menos pior foi o Inka Tambo, pertinho da ponte e no início da Av. Ferrocarril. No outro dia vimos um restaurante que parecia um pouco melhor (e devia ser bem mais caro), descendo um pouco mais pela Av. Ferrocarril na beira do rio Urubamba.

- QUANTO CU$TA:
Tour privado de 2 dias pelo Vale Sagrado, com transporte e guia: U$260 para 4 pessoas
Boleto turístico: S./ 70
Entrada no zoo: free. Mas eles pedem uma contribuição, demos S./ 10
Almoço em Urubamba: S./ 40 - almoçar em Urubamba é salgadinho, com preços entre S./ 30 e S./ 120.
Jantar em Ollanta: S./ 20
Quarto quádruplo privativo em Ollanta: U$90